sábado, 18 de julho de 2015

«HOJE É DIA DAR GRAÇAS E DIA DE NOS FAZERMOS DE NOVO AO LARGO, À ORDEM DE JESUS»



Homília do Sr. Bispo D. Gilberto na Celebração Eucarística do 40º aniversário da criação da Diocese de Setúbal.



Homilia D. Gilberto Reis - 16-07-2015 from Net Rádio Católica on Vimeo.

IGREJA DE SETÚBAL CELEBROU 40 ANOS DA SUA CRIAÇÃO

Foi uma grande assembleia numa grande festa que começou na Sé, ao fim da tarde, para marcar o 40º aniversário da criação da Diocese de Setúbal neste dia em 1975 por Paulo VI.
No início da celebração, o Vigário Geral evocou os acontecimentos que estão na origem próxima do nascimento desta Diocese e fez uma súmula de realidades que caracterizaram os 40 anos percorridos pela Igreja diocesana. Veja texto.
Presentes o Senhor Cardeal Patriarca D. Manuel Clemente, o Senhor Núncio Apostólico, D. António Montes, bispo emérito de Bragança, e os bispos auxiliares do Patriarcado de Lisboa, D. Nuno Brás e D. José Traquina.
Na Assembleia muitos sacerdotes e diáconos, religiosos e fiéis leigos, assim como convidados, como os presidentes das Câmaras Municipais e outros autarcas, responsáveis ou seus representantes de vários sectores da sociedade e ainda alguns pastores de igrejas evangélicas.
Na homilia, D. Gilberto, depois de lembrar pessoas e acontecimentos dos 40 anos da vida diocese, fez um forte apelo aos cristãos para se voltarem para o futuro: “É dia de lançar de novo as redes, como Jesus nos ordenou hoje no Evangelho, com as palavras que um dia dirigiu a Pedro: 'Faz-te ao largo' (Lc 5,1ss). À ordem de Jesus queremos fazer-nos ao largo como seus discípulos missionários nesta Diocese que abarca a Península de Setúbal, Tróia e Comporta”. Leia texto integral da homilia.

Seguiu-se, no Centro Pastoral da Anunciada uma refeição volante que permitiu um alegre convívio entre todos (cerca de 700 pessoas) e, pelas 21.30, uma sessão solene em que intervieram D. Manuel Clemente, que traçou a história cristã da evangelização e da vida cristã na região; a Irmã Maria de Lourdes Portugal que falou da presença da vida consagrada na Diocese; o Dr. João Costa, Chefe Regional do CNE, que ao seu testemunho pessoal juntou um forte apelo à capacidade da Igreja em acolher e integrar gente plural como a que vive na região da diocese de Setúbal; a Presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Drª Maria das Dores Meira, que acentuou o papel da Igreja na construção da cidade; D. Manuel Martins, 1º Bispo de Setúbal, que trouxe a memória dos primeiros tempos da Igreja diocesana de Setúbal, a começar pelo dia da sua ordenação e deixou um apelo, muito aplaudido, de que a cidade de Setúbal assim como tem uma rua que assinala a criação do distrito, venha a ter igualmente uma rua a marcar a criação da diocese, dada a importância deste acontecimento na vida política e social da cidade e da região.
O coro da Sé foi, ao longo da noite, intervindo e com cânticos que contribuíram para criar um ambiente de beleza e alegria.
D. Gilberto encerrou a sessão, dizendo que, dentro de algum tempo, terá lugar a “2ª parte” da celebração dos 40 anos da diocese: a 26 de Outubro será celebrado o 40º aniversário da Ordenação episcopal de D. Manuel da Silva Martins. Lembrou a próxima visita da imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima (25 de Outubro a 8 de Novembro) como um dom a ajudar a Igreja diocesana a celebrar com Maria a alegria os 40 anos, agradeceu aos que prepararam e organizaram os vários momentos desta celebração, agradeceu aos intervenientes e convidados e lembrou que a maior riqueza da Igreja são os pobres, aqueles que aguardam uma palavra e um gesto de solidariedade de cada um de nós.

FAZEMOS HOJE MEMÓRIA AGRADECIDA: 40 ANOS DE VIDA! E QUE VIDA!



16 de Julho de 2015
Sé, 18h00 

Introdução à celebração

Celebramos, neste 16 de Julho de 2015, os 40 anos daquele dia em que muitos de nós recebemos jubilosos a notícia da criação da Diocese de Setúbal. Sua Santidade, o Papa Paulo VI, com a Bula “Studentes nos”, criava neste dia, em 1975, a nossa Diocese.
O nosso júbilo não nascia de qualquer desejo de independência em relação ao Patriarcado de Lisboa, em que tínhamos nascido e vivido na fé e no exercício das várias vocações e ministérios com que servíamos a nossa querida diocese de Lisboa. Por isso a saudamos hoje, como diocese mãe, na pessoa do seu Pastor aqui presente, o Senhor Cardeal Patriarca, D. Manuel Clemente.
Nem subsistia em nós a velha expectativa surgida no recuado ano de 1926, quando a República criou o distrito de Setúbal, desmembrando o seu território do distrito de Lisboa, de fazer corresponder à divisão administrativa a divisão eclesiástica.
A Diocese de Setúbal, como a de Santarém e, pouco mais tarde a de Viana do Castelo, é fruto da eclesiologia do Concílio Vaticano II.
Para se conseguir a finalidade própria da diocese, é preciso que a natureza da Igreja se manifeste claramente no Povo de Deus que pertence à diocese (…) Isto exige, quer a conveniente delimitação territorial das dioceses, quer uma distribuição dos clérigos e dos recursos racional e correspondente às exigências do apostolado. (…) Portanto, em matéria de limites das dioceses, o sagrado Concílio dispõe que, na medida em que o bem das almas o exigir, se realize quanto antes, com prudência, a conveniente revisão, dividindo ou desmembrando ou unindo dioceses, alterando limites…” (Christus Dominus, 22, publicado em Outubro de 1965). Logo em Maio de 1966, o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonçalves Cerejeira, decide criar no Patriarcado três regiões pastorais – Lisboa, Santarém e Setúbal – e em Julho seguinte – curiosamente no dia 16 – nomeia os encarregados destas regiões, sendo confiada a Região Pastoral de Setúbal ao, então, Cónego João Alves, com o ofício de “Vigário Episcopal”. Em 1967, o Patriarca de Lisboa institui o seu Conselho Presbiteral e com ele estabelece como prioridade, no contexto da renovação pastoral do Patriarcado inspirada pelo Concílio, a criação das novas dioceses de Setúbal e Santarém.
Neste mesmo dia, há quarenta anos, soubemos quem era o nosso primeiro Bispo. O então Vigário Geral da Diocese do Porto fora eleito por Paulo VI para primeiro bispo da nova diocese de Setúbal: D. Manuel da Silva Martins. Também hoje de parabéns.
De parabéns está também esta magnífica igreja de Santa Maria da Graça que neste mesmo dia, há 40 anos, pela já mencionada Bula, foi elevada a catedral.
É nesta igreja que estamos reunidos, comunidade católica, irmãos cristãos de outras Igrejas, representantes de vários sectores da sociedade. Quisemos convidar-vos para partilhar convosco este nosso júbilo e agradecer a Deus o dom desta Diocese e da sua vida de 40 nanos, desde os tenros e agitados anos da sua infância ao seu crescimento e maturidade, com as alegrias e os sofrimentos, as esperanças e as angústias, não só dos cristãos, mas de todos os homens e mulheres deste território em que somos Igreja, em que procuramos ser para todos rosto e luz de Cristo.
40 anos de vida! E que vida!
Tem sido uma vida de grandes aprendizagens. Os primeiros tempos foram marcados por muitas dificuldades de ordem política, ideológica, social e também religiosa. Graves problemas na vida económica e laboral atingiram particularmente a região na década de 80. Como sempre acontece nestas situações, porque a Igreja é conduzida e animada pelo Espírito Santo, os tempos difíceis constituíram grandes desafios para a jovem diocese. D. Manuel Martins apontou, com o seu ministério atento e corajoso, o caminho a esta Igreja que lhe fora confiada. Uma Igreja em minoria social, mas consciente da grandeza da sua missão precisamente numa sociedade conturbada, para lhe levar, como ninguém o poderia fazer melhor, o Evangelho da justiça, do respeito pela vida e pelo trabalho, da paz, na solidariedade com os que mais sofrem, fazendo suas “as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias dos homens do nosso tempo, sobretudo dos pobres e de todos os que sofrem…” (Cf. Gaudium et Spes, 1).
Hoje contamos por milhares os cristãos leigos na nossa Diocese, homens e mulheres, jovens e adultos que fizeram esta aprendizagem e descobriram a beleza e os desafios do sacerdócio baptismal, a sua vocações e a missão específicas no mundo e na Igreja.
Muitos destes cristãos leigos ousaram partilhar a fé e o compromisso na sociedade associando-se em movimentos e obras que levam para o mundo a alegria e a esperança do Evangelho. É o CNE com milhares de jovens e crianças. São os Cursilhos de Cristandade com 225 cursos realizados. É o Renovamento Carismático espalhado por toda a parte. São os Convívios Fraternos ao serviço dos jovens. É o Caminho Catecumenal, o Movimento da Mensagem de Fátima e tantos outros...
A Igreja diocesana cresceu particularmente nos serviços de caridade que reúnem mais de cinco mil pessoas ao serviço dos pobres nos Centros Sociais Paroquiais, na Caritas, nas Conferências Vicentinas, nos grupos informais por toda a Diocese, nas Misericórdias e ainda no Vale de Acor, no Centro Jovem Tabor, nos Visitadores dos Reclusos, nos Visitadores de Doentes, na Casa do Gaiato.
Lembro as novas vigararias (em 1975 eram 4; hoje são sete) e as novas paróquias (em 1975 eram 40; hoje são 57). Lembro a comunicação social: o “Notícias de Setúbal” nas duas etapas da sua publicação; “A Seara”; e alguns dos meios que infelizmente se extinguiram: “O Jornal de Almada”; a “Rádio Voz de Almada”; “A Tribuna do Povo”.
Lembro todo o esforço da formação da fé, desde a iniciação cristã à Escola da Fé, presente em várias vigararias.
Lembro, finalmente, o nascimento e crescimento da Cúria, do Seminário e dos Conselhos que assessoram o ministério do Bispo; as peregrinações a Fátima, as Assembleias Diocesanas, as 45 ordenações sacerdotais (em 16 de Julho éramos 40 padres; hoje somos mais de 80), as 15 ordenações de Diáconos Permanentes, as 40 igrejas e locais de culto, construídas com tanto amor e fé; a entrega do Seminário de Almada e do Cristo Rei; e tantas outras coisas que Deus conhece e que estão a florescer sem darmos conta.
Por tudo isto, fazemos hoje memória agradecida de tudo o que nestes 40 anos Deus fez em nós e por nós.

P. José Lobato, Vigário Geral

quinta-feira, 16 de julho de 2015

AS MÃOS DO SACERDOTE


D. Isaura, colaboradora da Casa do Gaiato de Setúbal, que faleceu no passado mês de Maio.


Muitas vezes me têm pedido para contar como e porquê entrei para a Casa do Gaiato, e para a Casa do Gaiato de Setúbal, já que vivia próximo da Casa do Gaiato de Miranda do Corvo.

«Porque escolhestes o Gaiato e a Casa de Setúbal?»

Depois da morte do meu Pai fui viver para Miranda aos cuidados de uma família amiga e na sua companhia frequentava a Casa do Gaiato, ia lá a várias celebrações.
Depois do falecimento de Pai Américo, estaria eu entre os dez ou doze anos, fui lá a uma Missa Nova. O movimento e alegria dos rapazes nos preparativos e a própria celebração foram lindos! Lembro-me de andar no meio dos apertões para beijar as mãos do sacerdote... Não foi fácil... de repente senti que fui puxada... o sacerdote tinha reparado na dificuldade de uma menina franzina. Aconchegou-me a ele, fez-me carícias na cabeça e na face, beijou-me e deu-me as suas mãos a beijar. Aquele gesto do Sacerdote nunca mais foi esquecido na minha vida! Muitas vezes procurava e esperava encontrá-lo, mas nunca mais o vi.

Mais tarde, quando tinha 17 anos, vim a uma Missa Nova a Vila Seca, minha paróquia de origem. Num determinado momento do sermão, o novo padre fez um apelo às raparigas cristãs para que nas suas orações pedissem a Deus, que ao casarem lhes concedesse um filho sacerdote ou ainda que através da oração "adoptassem" um sacerdote que conhecessem ou algum que tivesse maiores dificuldades. De imediato pensei naquele Sacerdote da minha infância, talvez um dia viesse a reencontrá-lo e conhecê-lo.

Começou a minha juventude integrei-me em diversos grupos e actividades culturais e de apostolado, na paróquia de Miranda e mesmo no âmbito da diocese (liturgia, catequeses...) e recomecei a estudar à noite.

Mais à frente pensei que a minha vida tinha que dar uma volta e fui ter com o Padre Horácio, (responsável pela Casa do Gaiato de Miranda) dizer-lhe da minha vontade de integrar a Obra e vir para a Casa do Gaiato, mas ele disse-me que não... que eu estava muito envolvida na paróquia e com trabalhos na diocese, que os Padres iriam sentir a minha falta e pensar que tinha sido ele a puxar-me para outra missão (ele conhecia-me e sabia que a diocese tinha apostado na minha formação, também financeiramente, e que estava também depositada esperança para o meu trabalho na formação na catequese) disse-me também que ia sentir-me dividida ao ver a falta que fazia nas tarefas que desempenhava até ali, e que não podia estar nos dois lados.

A partir desse momento fiz um corte radical com toda a Obra da Rua. Deixei tudo: de frequentar a casa, de ler o jornal... TUDO!

Durante uns anos permaneci no meu trabalho e responsabilidades assumidas... continuei a estudar à noite e fiz os meus projectos... e isto andava assim...

Um dia, surgiu uma Ultreia Diocesana em Chão de Couce. Quando cheguei, um jovem andava a pedir autógrafos e também pediu o meu e disse-me ainda: "Olha, tens o teu autocolante ao contrário, de pernas para o ar". Eu olhei, mexi e respondi: "Está de pernas para o ar para ti, para mim está bem, que é para eu ler", e ele acrescentou “Raciocinaste muito rápido. Está com muito cuidado ao dia de hoje que há uma mensagem para ti".
Fomos às celebrações e trabalhos da manhã e no fim fomos almoçar. O padre Horácio, que também estava, chamou os grupos de Miranda e convidou a almoçarmos juntos, no final da refeição disse: "Arrumamos os farnéis e logo à tarde, no regresso o primeiro carro que encontrar um bom lugar para lanchar encosta, e quando estivermos todos lanchamos". E assim aconteceu.

No final da merenda o Padre Horácio disse: "Para terminar este dia lindo vamos todos ao bar da Casa do Gaiato beber um cafezinho". Ouve-se um "Vamos, vamos..." e depois um silêncio (duas ou três pessoas no grupo sabiam do meu corte com a Casa). O Sr. Fausto Branco interrompeu o silêncio e dirigindo-se directamente a mim falou: "Há uma pessoa que ainda não se manifestou. Então Isaura? Vamos ou não vamos? Ou vamos todos ou não vai ninguém." Eu respondi "Claro, por causa de mim não se vai estragar a festa."
No final, já na Casa do Gaiato, Padre Horácio chamou-me e disse que precisava de mim, ele tinha que sair durante o mês de Agosto e pediu se eu ia fazer um acompanhamento aos rapazes. Também tinha pedido ao Sr. Fausto que aceitou ir ajudar.

«Dentro dos nossos muros tudo se aproveita.
O mal para que se transforme e o bem para que melhore.
Nós somos a seara imensa do trigo e do joio»
Pai Américo

Entretanto, nesse Agosto, quando eu já estava na Casa do Gaiato de Miranda com os rapazes o Padre Telmo mandou um recado. Tinha tido conhecimento da minha situação e chamou-me para dizer que as coisas não podiam ficar assim, que ainda era tempo de eu vir para a Obra... Eu disse que não, que esse assunto, dedicar-me ao Gaiato, estava ultrapassado, que tinha arranjado outras coisas e já não podia. Então ele disse-me "Isaura, na nossa vida Jesus passa uma vez, passa duas vezes e às vezes não passa mais."

Perdi o sono, fiquei sem dormir... e uma noite às três e meia da manhã ajoelhei-me na minha cama e voltei-me para a imagem de Jesus jovem que estava no meu quarto e disse-lhe: "Sim. Eu vou. Vou para Setúbal. Mas agora deixai-me dormir." E adormeci como por encanto. De manhã quando acordei, acordei de um sonho do qual queria fugir. Fui para o terraço, abri a Liturgia das Horas, para ver por onde podia escapar e apareceu-me isto:

 
Fica connosco. Senhor, porque anoitece

Como Te encontraremos.
Ao declinar do dia,
Se o teu caminho não cruzar
O nosso caminho?
Fica connosco,
Dá-nos a tua luz:
E o alegria vencerá
A escuridão da noite.
Venham às nossas mãos
Para Ti estendidas.
As chamas acesas do Espírito,
Fonte da Vida;
E purifica no mais fundo
Do coração do homem
A tua imagem
Que a culpa escureceu.
Vimos romper o dia
Sobre o teu belo rosto,
E o sol abrir caminho
Em tua fronte:
Não deixes o vento da noite
Apagar o fogo novo
Que, ao passar, na manhã,
Tu nos deixaste.



Comuniquei então ao Padre Telmo a minha decisão e que vinha para Setúbal, respondendo aos apelos feitos no Jornal "O Gaiato".

Em Outubro o Padre Acílio foi buscar-me a casa. No carro, na viagem para Setúbal, perguntou-me se eu alguma vez tinha ido a uma Missa Nova a Casa do Gaiato, respondi que sim, quando tinha para aí dez ou doze anos fui a uma Missa Nova de um rapaz, de um gaiato talvez. Então ele contou-me "Esse rapaz era eu". Eu vinha lavada em lágrimas de ter deixado Miranda e ele disse-me que o rapaz era Ele. Nunca mais conversámos sobre esta coincidência, a vida e o Amor de Deus são um mistério e devemos estar atentos aos sinais que Ele nos deixa.

Esta reflexão foi-me pedida no 25e Domingo do Comum em que no Evangelho (Mateus 20, 1-16) Jesus nos conta a parábola do proprietário que vai contratar os trabalhadores para a sua vinha. Começou a contratar pela manhã e terminou ao final do dia. Uns vão o dia todo, outros ao final da manhã e ainda alguns só ao final do dia.

Escuta o recado daquele jovem do autógrafo!

Toma atenção ao recado do Padre Telmo: Jesus passa uma vez, passa duas vezes, pode não passar mais.

Será que alguma vez passou por Tl?

«Não te falo de perfume nem beleza
Falo-te de doação...
De gratuidade...
Só um coração liberto entenderá o segredo»
Pai Américo

Cantinho das Senhoras Casa do Gaiato
Setembro de 2014 (Isaura, Setúbal)