Memória dos Diáconos
e Presbíteros já falecidos que serviram a Igreja Diocesana de Setúbal, desde a
criação da Diocese (1975)
“Os Apóstolos nunca
mais esqueceram o momento em que Jesus lhes tocou o coração: «Eram quatro horas
da tarde» (Jo 1, 39)” (Papa Francisco, EG, 13)
No passado
dia 6 de Novembro– mês das “almas”, em que somos convidados a fazer memória
daqueles que nos precederam na fé implorando para eles a plenitude da vida do
Céu – foi feito o sufrágio dos padres e diáconos que serviram a diocese de
Setúbal, na Sé e nas Paróquias.
Eles foram –
serão sempre – padres e diáconos chamados por Cristo, por meio da Igreja, que
viveram, amaram, serviram, em nome de Jesus, como cooperadores do ministério
apostólico, a Igreja de Setúbal.
Terminaram
já a sua “função” de serviço. Dizemos deles que são “defuntos”. Continuam,
porém, vivos em Deus e na nossa memória, como testemunhas da fé e do serviço ao
Evangelho.
Neste ano,
em que nos preparamos para a celebração dos 40 anos da criação da nossa
Diocese, esta memória/sufrágio adquire um especial significado. A Igreja, por
vontade de Cristo, não pode existir sem este ministério, pelo Ele se faz
presente na Sua Igreja e a santifica. Lembramos especiais testemunhas da fé,
não só vivida, mas também comunicada através do ministério ordenado, nos
sacramentos, na pregação e na edificação da comunidade.
Fazemos
deles uma memória agradecida a Deus pelo dom das suas vidas e do seu
ministério, de que tantos e tanto beneficiaram. É a memória que fazemos de
irmãos que escutaram o chamamento de Cristo que lhes tocou o coração, tal como
aos primeiros discípulos. Memória que nos toca também a nós – padres, diáconos,
religiosos, religiosas, fiéis leigos – para que, volvidos quase 40 anos sobre o
momento inicial da nossa Diocese de Setúbal, renovemos com redobrado vigor o
encanto, a alegria, a disponibilidade de, como discípulos missionários,
servirmos Cristo, a Igreja, o Evangelho.
É a memória
a que o Papa Francisco chama “deuteronómica”: uma memória agradecida e
estimuladora de novo fôlego na fé e na missão, porque que nos faz presente uma
«nuvem de testemunhas» (Heb 12, 1)” (cf. EG 13).
Quem são aqueles de quem, no dia 6, iremos
fazer memória e sufrágio?
São dois
diáconos permanentes, dos primeiros ordenados em Portugal após o Concílio
Vaticano II: António Godinho e Inácio Silva.
São os dois
primeiros vigários gerais: Padres Manuel Marques e Alfredo Brito.
São padres
diocesanos a quem estavam confiadas paróquias em 1975: Agostinho Gomes (Castelo
de Sesimbra); António Sobral (Barreiro); Jaime da Silva (Almada); José
Gonçalves (Alcochete e Samouco); Manuel Frango (Azeitão); Manuel Gonçalves
(Montijo); Mário Lopes (Costa da Caparica e Trafaria); Ricardo Lopes (Cova da
Piedade). E também o P. João da Cruz, vindo de Lamego e que foi incardinado em
Setúbal.
São padres
de Institutos Religiosos: Capuchinhos (Alípio Quelhas, Daniel Ferreira, Manuel
Belo); Jesuítas (Amadeu Pinto, Duarte Teixeira, Honório Santos, José dos
Santos, Norberto Lino, Norberto Martins, Roberto Sequeira); Claretianos
(Américo Faria, José Gonçalves, José Seixas, Manuel Leal); Scalabrinianos
(Antonio Benetti, Attilio Barichello, Giuseppe Magrin, Luigi Tacconi, Luigi
Vaghini); Filhos da Caridade (Joseph Poiron); Franciscanos (João Magalhães).
São padres
diocesanos de outras dioceses: Camilo Martins, José Esteves e Júlio Nogueira,
de Évora; Joaquim Sampaio, do Porto.
Estimulados por esta “nuvem de testemunhas”, somos a Igreja de Setúbal
que, com Maria, se ALEGRA e EVANGELIZA!
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