Altar do Santuário Real de Nossa Senhora da Atalaia. |
Mário
Miguel e Maria Cecília nasceram em Aldeia Galega do Ribatejo, hoje cidade de
Montijo nos anos de 1920 e 1921.
Unidos
pelo matrimónio, celebrado no Santuário de Nossa Senhora da Atalaia, também lá
celebraram as bodas de ouro do mesmo.
Ambos
tiveram uma caminhada de vida bonita, tanto a nível civil como cristão.
Mário
Miguel foi militar, passando à reserva ingressou no Instituto de Engenharia
Civil, foi provedor da Santa Casa da Misericórdia do Montijo, foi durante a sua
vigência que decorreu a construção do atual edifício.
Fizeram
parte das primeiras Equipas de Casais da nossa Paróquia, lembro–me que cada
reunião era em casa de um casal, onde jantavam com o que cada um levava, eu
algumas vezes ficava em casa deles a fazer companhia à sua única filha.
Os
dois foram Ministros Extraordinários da Comunhão.
Participaram
em cursos de cristandade, Maria Cecília de um curso que frequentou em 1966, ofereceu-me
um livro com esta dedicatória «Para nós e para vós vivei a vida como deve ser
vivida, no Amor de Cristo e em Cristo».
A
preocupação pelos outros vem da mais tenra idade, no seu primeiro Novo
Testamento, que eu guardo com muito carinho, escreveu:
«
Aldegalega dia 28 dagosto (é assim que escreveu) de 1928, Maria Cecília
Vasconcelos Farreu, Quero muito bem a menina Balbina». Pela data teria então
sete anos (a menina Balbina seria a empregada).
Dedicou
grande parte da sua vida aos mais carenciados, como responsável pelo Grupo Sócio
Caritativo, quando foi homenageada, dedicou o prémio com que foi agraciada, à
instituição e a quem com ela colaborava.
Presença
serena, delicada e doce, de uma espiritualidade fortalecida na fé e na caridade
vivida no amor de Cristo, de que deu sempre testemunho com espírito de missão.
Muito
teríamos para recordar da longa vida deste casal, dou graças a Deus por eles
terem sempre acompanhado o meu crescimento de fé e de vida.
Que
o Senhor os tenha na Sua Santa Glória.
A
afilhada
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